julho 21, 2014

59

se eu morrer morres também?
e depois eterno esse amor de mais ninguém?



58

o teto cabelo desalinhado acordo a pensar que habito todas as tuas canções só por acreditar que sim e medo de te perguntar 
escrevo antes um poema 
é que a verdade segredo-ta ao ouvido diz-se com melodias noturnas que da nascente à foz são nem que seja a fingir nem que seja invenção minha 
linha a linha nota a nota um desejo teu um desejo meu um retrato quem sabe de nós